Diz a sabedoria popular que uma hora a conta chega. As tragédias climáticas que temos assistido são resultados da interferência humana no que seria o curso natural das coisas.
Em nome do desenvolvimento urbano fomos abandonando as nossas árvores, justamente elas, que são os organismos mais eficazes para o equilíbrio de todo o ecossistema, da vida no planeta.
Dá para imaginar uma cidade sem árvores? Dá pra pensar na nossa Mogi das Cruzes sem árvores? Se não dá, precisamos, juntos, plantar essa ideia.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o mínimo de uma árvore por habitante para se assegurar, entre outros, uma melhor qualidade do ar, do clima, da saúde. Sem contar a importância de se ter uma quantidade maior de áreas permeáveis.
Mogi das Cruzes tem, hoje, apenas 52 mil árvores mapeadas em sua área urbana, para uma população de 451.505 habitantes. Equivale a 0,11 árvore por mogiano. Isso mesmo: um décimo de árvore por mogiano. Percebeu o quanto há de cinza, de concreto, e muito pouco de verde?
Estudos diversos já comprovaram que as concentrações arbóreas contribuem para equilibrar as temperaturas. Já a falta de vegetação está ligada a consequências mais drásticas em enchentes e deslizamentos de terra. A verdade é que as árvores têm a capacidade de regular os ciclos hídricos.
Pois eu te convido a plantar essa ideia em respeito a Mogi, à vida e à natureza.